Como compensar minha pegada de carbono?

Como compensar a pegada de carbono

Como compensar minha pegada de carbono?

Confira algumas medidas que reduzem a emissão de CO2 e você nem imaginava!

 

A maneira como vivemos causa impactos no meio ambiente que podem estar ligados àquilo que consumimos, os produtos que compramos, a maneira como os descartamos ou até no modo como nos deslocamos.

São vários os aspectos que marcam o planeta e podem trazer consequências danosas. Uma delas é a emissão de gases do Efeito Estufa, principal causa do aquecimento global. Entretanto, o importante é lembrar que, felizmente, há maneiras de calcular o quanto essas ações afetam o meio ambiente e entender como é possível buscar alternativas que reduzam a emissão desses gases.

Todo cidadão e, principalmente, empresa consciente, que adota a sustentabilidade como um valor, tem como responsabilidade se engajar em iniciativas que busquem a neutralização de CO2 emitido. Chamamos isso de compensação ou neutralização de carbono.

Cada empresa tem a sua pegada de carbono, que consiste no cálculo da emissão total de gases do Efeito Estufa, contemplando o dióxido de carbono (CO2) e o metano (CH4) e os gases abaixo:

Esse cálculo inclui emissões originadas dos processos de produção e no uso e descarte de produtos.


O que é a emissão de carbono?

 

Antes de falarmos das alternativas para mitigar a emissão de carbono é importante que você entenda como acontece esse processo. A emissão de carbono equivale ao impacto no aquecimento global vindo da emissão de gases como o Dióxido de Carbono (CO2), Óxido Nitroso (N2O), Metano (CH4), entre outros, que contém flúor e cloro em sua composição. Trata-se do lançamento desses gases (chamados gases do Efeito Estufa) na atmosfera. 

Em uma explicação breve, os gases do Efeito Estufa são assim nomeados por absorverem parte da radiação solar que chega ao planeta, tornando-o, então, mais quente, já que somente parte desse calor absorvido consegue sair da atmosfera e retornar para o espaço. O problema está no excesso das emissões  desses gases, fazendo com que a temperatura da terra aumente de maneira preocupante. 

O gás carbônico CO2 é o gás emitido em maior quantidade pelas atividades humanas ligadas à queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural). Desde o período da Revolução Industrial, o volume de CO2 emitido na atmosfera cresceu consideravelmente, com um aumento de 35%.

Hoje em dia, considera-se que esse gás seja responsável por 55% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Isso acontece não só pelas indústrias, queima de combustíveis fósseis , produção de energia e materiais, mas também porque o nosso estilo de vida está cada vez mais ligado à emissão de gás carbônico, maior contribuinte para o aquecimento global. O chamado aquecimento global pode ter graves consequências, desde o derretimento das calotas polares, crescimento das doenças respiratórias até o aumento dos períodos de seca e inundações e outros fenômenos extremos que estão se intensificando a cada dia

O gás carbônico (CO2) é o gás emitido em maior quantidade pelas atividades humanas ligadas à queima de combustíveis fósseis (carvão, petróleo e gás natural). Desde o período da Revolução Industrial, o volume de CO2 emitido na atmosfera cresceu consideravelmente, com um aumento de 35%. Hoje em dia, considera-se que esse gás seja responsável por 55% das emissões mundiais de gases do efeito estufa. Isso acontece não só pelas indústrias, queima de combustíveis fósseis , produção de energia e materiais, mas também porque o nosso estilo de vida está cada vez mais ligado à emissão de gás carbônico, maior contribuinte para o aquecimento global.

Mais uma vez, é importante ressaltar que o gás carbônico é um elemento importante, por exemplo, para o processo de fotossíntese das plantas e outros fatores. As consequências estão ligadas ao excesso de emissão.

E é nesse momento que entra a chamada “compensação de carbono“, iniciativas que as empresas realizam para ajudar a sociedade a evitar ou a reduzir emissões fora de sua cadeia de valor.
Entretanto, há algumas iniciativas que podem colaborar para compensar o carbono no dia a dia.

Compensando a emissão de carbono no dia a dia

 

É possível dar o “primeiro passo” em prol da neutralização e redução da emissão de CO2, adotando medidas simples, que podem ter efeitos positivos. O interessante é que as vantagens de adotar ações sustentáveis não se limitam ao meio ambiente e ao futuro, mas contribuem, também, para a economia no final do mês. Olha só:

  • O uso de materiais 100% reciclados é uma delas, por exemplo, bem como a reutilização de água, quando possível; 
  • No dia a dia, a troca do carro, pela bicicleta, por exemplo, é uma prática que, além de estimular os benefícios da realização de atividade física, ainda diminui o consumo e os custos de combustível;
  • Reduzir o tempo no banho em um minuto, durante um mês inteiro parece pouco, mas evita a emissão de 0,7 kg de CO2, quantidade equivalente a emissão de  um carro durante um percurso de 4,2 km;
  • Substituir lâmpadas fluorescentes por LED e desfrutar da luz ambiente por, pelo menos, 5 horas por dia também; 
  • Outro ponto: incentivar o comércio de produtores locais. Quase toda região tem pequenos produtores que vendem produtos frescos. Ao comprar os alimentos desses agricultores, além de diminuir o deslocamento de carro, você ainda incentiva o comércio regional. E, é claro, tem mais chance ainda de obter produtos selecionados e de qualidade.

 

Compensação de carbono para empresas – plantio de árvores

 

A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) PR lançou na última edição da COP27  (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas), a primeira Prática Recomendada para a demonstração de neutralidade de carbono, a ABNT PR 2060. O projeto estabelece ainda um Plano de Neutralidade com medidas que as empresas devem tomar como a definição do objeto das emissões de GEE, a quantificação da pegada de carbono,  compromisso com a Neutralidade de Carbono, além de metodologias para cálculo das reduções, entre outros. A compensação de carbono está descrita no projeto da seguinte forma: 

Redução discreta das emissões de gases do Efeito Estufa não decorrentes do objeto determinado, disponibilizada na forma de crédito de carbono, atendendo aos requisitos de 9.1.2, utilizada para neutralizar as emissões do objeto determinado (…) Um crédito de carbono é um termo genérico para atribuir um valor à compensação de carbono. Um crédito de carbono é geralmente equivalente a 1 t de dióxido de carbono

A neutralização é definida pela ABNT como “as medidas que as empresas adotam para remover o carbono da atmosfera e armazená-lo permanentemente para contrabalançar o impacto das emissões que permanecem inalteradas”.

Uma das atividades mais comuns em prol da neutralização do carbono e opção de muitas empresas no plano de ação de mitigação de CO2 é o plantio de árvores. Ao longo do crescimento, as plantas absorvem o dióxido de carbono da atmosfera e realizam a liberação de oxigênio. Ou seja, é como se o carbono ficasse “preso” na estrutura da árvore (tronco, raízes, folhas e galhos).

Normalmente, as plantas utilizadas são espécies nativas da Mata Atlântica e são plantadas em lugares específicos. Para quem optar por essa alternativa sustentável, há empresas e ONGs que realizam esse tipo de trabalho e podem auxiliar na escolha da área correta.

Para compensar uma tonelada de carbono emitida são necessárias, geralmente, de 5 a 7 árvores nativas. É importante enfatizar que essa compensação acontece quando as plantas chegam na fase adulta, cerca de 20 anos após o plantio. Alternativas simples ligadas ao sistema de frotas.

Alternativas simples ligadas ao sistema de frotas

 

Além dessas alternativas para reduzir a emissão de CO2 , há ainda alternativas mais simples, ligadas ao ao sistema de frotas/entregas. Caso essa opção se aplique para a sua empresa, há uma notícia boa: são alternativas que podem te ajudar, inclusive a diminuir custos.  Confira essas dicas:

  • Atenção na direção – sabia que um “pé leve” no freio e acelerador ajuda a emitir até uma tonelada de CO2 por ano? Manter uma velocidade constante, sem arrancadas e freadas bruscas é o segredo
  • Não é novidade que o ar condicionado aumenta o consumo de combustível. Portanto, sempre que puder evitar a utilização, lembre-se de que está evitando a liberação de CO2 na atmosfera 
  • Calibrar os pneus do veículo com frequência também pode ajudar na redução de emissão de gás carbônico. O veículo gasta muito mais combustível se não estiver com a calibragem regulada
Inventário de Carbono

 

A compensação de carbono é uma alternativa é fundamental para preservar a vida e evitar danos futuros. Entretanto, antes de saber a quantidade de carbono a ser compensada, é necessário entender o quanto a empresa contribui diariamente para o aquecimento global.

Para que essa mensuração aconteça, devido à quantidade de carbono emitida, as empresas precisam efetuar cálculos mais complexos e realizar um inventário detalhado das emissões de CO2. Com esse inventário, é possível verificar quais as áreas da empresa que emitem maior quantidade de carbono para a atmosfera. E, assim, planejar medidas para mitigar os gases do Efeito Estufa.

Também chamado de inventário de emissões de gases do efeito estufa, esse procedimento é definido pelo Programa Brasileiro GHG Protocol, criado em 2008 e responsável pela adaptação do método GHG Protocol ao contexto brasileiro da seguinte forma:

“O inventário de emissões é uma espécie de raio-X que se faz em uma empresa, grupo de empresas, setor econômico, cidade, estado ou país. Fazer a contabilidade em GEE significa quantificar e organizar dados sobre emissões com base em padrões e protocolos e atribuir essas emissões corretamente a uma unidade de negócio, empresa, país ou outra entidade.”

O GHG Protocol determina as orientações para produção do inventário, aponta os gases estufa a serem medidos, e versa sobre os aspectos de relevância, integralidade, consistência, transparência e exatidão que o inventário deve exibir. 

Cada inventário possui um escopo que estabelece limites para a contabilização das emissões de gases, sejam geográficos, operacionais ou organizacionais.

Além do objetivo principal de traçar planos de metas para mitigar os gases do efeito estufa, realizar um inventário de carbono pode fazer com que as empresas reduzam custos, aumentem a competitividade, alcancem oportunidades no mercado internacional e muito mais! E o melhor de tudo isso é que realizar o inventário de carbono pode ser algo dinâmico e descomplicado.

O primeiro passo de qualquer jornada é conhecer o caminho e ter a segurança para realizar escolhas necessárias para a descarbonização. Para tal, o Inventário e Gestão de GEEs é necessário para a organização estabelecer as estratégias de quais serão os passos seguintes.

Deve ser realizado o levantamento de todas as fontes de emissão da organização, bem como realizar a gestão completa de todos os GEEs.

O Software Genio Carbon realiza a Gestão e o Inventário completo dos GEEs, possibilitando o acompanhamento mensal de indicadores, ranking de emissões, separação dos GEEs por categoria, fluxo de aprovação, entre outros.

Quer saber como? A equipe do Genio Carbon te explica!