Aterro sanitário e descarbonização: entenda o desafio

Aterro sanitário e descarbonização

Aterro sanitário e descarbonização: entenda o desafio

Os locais dos conglomerados de lixo e resíduos desempenham um papel crucial na organização da sociedade, mas também são desafiadores quando se tratam de emissões de gases de efeito estufa (GEE). Então, é fundamental saber qual a relação entre aterro sanitário e descarbonização.

Por isso, analisar a complexidade dessa relação, revendo desde a definição correta dos termos até a diferenciação entre aterro sanitário e lixão. Vamos também conhecer ações inovadoras adotadas por municípios brasileiros na busca pela descarbonização.

 

Índice

1. Aterro sanitário: uma visão geral
1.1 Diferença entre aterro sanitário e lixão
2. Emissões de gases de efeito estufa e desafios ambientais
2.1 Problemas com estruturas de destinação de resíduos
3. Municípios brasileiros na vanguarda da descarbonização
3.1 Iniciativas de tratamento e controle do gás metano
3.2 Redução das emissões e geração de créditos de carbono

Aterro sanitário: uma visão geral

Aterro sanitário e descarbonização, entenda o desafio

Um aterro sanitário é uma infraestrutura destinada ao descarte adequado de resíduos sólidos urbanos. Diferentemente de um lixão, onde o lixo é simplesmente despejado ao ar livre, o aterro sanitário busca implementar técnicas que minimizam os impactos ambientais e os riscos à saúde pública.

O processo envolve a compactação dos resíduos e a cobertura diária com camadas de solo, reduzindo a exposição e a propagação de odores desagradáveis e vetores de doenças.

Aproveite para saber mais sobre uma jornada de descarbonização: como fazer e quais as vantagens.

Diferença entre aterro sanitário e lixão

Aterro sanitário e descarbonização, entenda o desafio

A principal distinção entre um aterro sanitário e um lixão reside na gestão dos resíduos. Enquanto o aterro é projetado e operado com base em normas técnicas que visam mitigar impactos ambientais, o lixão representa uma prática ultrapassada e prejudicial.

Lixões expõem a população a riscos de contaminação, contêm substâncias tóxicas e contribuem significativamente para a emissão descontrolada de gases poluentes.

Emissões de gases de efeito estufa e desafios ambientais

O desafio ambiental associado aos aterros sanitários está intrinsecamente ligado às emissões de GEE, com o metano sendo o principal protagonista.

O metano é um subproduto da decomposição anaeróbica de resíduos orgânicos, e a sua liberação descontrolada contribui significativamente para o aquecimento global. Além disso, o dióxido de carbono (CO2) é liberado durante a decomposição de materiais orgânicos.

Problemas com estruturas de destinação de resíduos

A falta de controle sobre as emissões de gases nos aterros sanitários representa um problema ambiental urgente. A gestão inadequada do metano contribui para a deterioração da qualidade do ar, além de representar uma perda potencial de recursos energéticos.

Diante desse cenário, é imperativo que tanto órgão da administração pública, quanto instituições da iniciativa privada busquem alternativas para mitigar esses impactos.

Municípios brasileiros na vanguarda da descarbonização

Felizmente, alguns municípios brasileiros têm adotado iniciativas inovadoras para enfrentar o desafio da descarbonização associada aos aterros sanitários. A busca por soluções sustentáveis resultou na geração de créditos de carbono a partir de práticas que visam o controle do gás metano.

Iniciativas de tratamento e controle do gás metano

Municípios como São Paulo e Curitiba destacam-se por implementar projetos que vão além da simples disposição final de resíduos. Algumas práticas adotadas são:

  • coleta seletiva;
  • compostagem;
  • captação do metano gerado nos aterros.

Redução das emissões e geração de créditos de carbono

A conversão do metano em energia e a promoção de práticas sustentáveis não apenas mitigam os impactos ambientais dos aterros sanitários, mas também possibilitam a geração de créditos de carbono.

Saiba também como funciona o Mercado de Carbono e o que se comercializa nele.

Esses créditos representam uma moeda ambiental, permitindo que municípios recebam reconhecimento e incentivos financeiros por suas ações na redução das emissões de GEE.

A gestão adequada dos resíduos urbanos vai além da simples disposição final, envolvendo estratégias eficazes para controlar as emissões de gases de efeito estufa.

Os municípios brasileiros que abraçam a descarbonização dos aterros sanitários não apenas contribuem para um meio ambiente mais saudável, mas também se destacam como agentes de mudança na busca por soluções sustentáveis.

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